terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tudo que é bom dura o tempo suficiente para ser inesquecível !!!!





Porque os amores vão embora? Eu algumas vezes fico pensando que nunca sou boa o suficiente.
Porque era muito nova ou por que sou velha demais, porque eu gostava de sair ou por que agora prefiro ficar em casa vendo um filme na tv, porque eu precisava amadurecer, porque eu estou fácil demais, porque eu “estrago tudo quando está perfeito”....
Não ... não é nada disso, não tem nada de errado comigo. Eu sou ótima companheira quando quero e preciso ser!!!
Não se culpem, jamais. isso acaba com tudo que há de bom dentro de nós, e com a vontade de ter um amor novo. sempre, SEMPRE, amem como se nunca antes tivessem sofrido.
Nós não somos boas o suficiente pra alguém…até finalmente sermos.
Não quero mais gritos, nem choros, nem culpas a serem tentadas ser esclarecidas. Amo vocês ...e pronto. cada a um a sua maneira ...
Deixe-me viver minhas "loucuras" e "fantasias" ... deixe-me em Paz. Se todos queremos a tal da Paz. Que estejamos em Paz.
Estou bem e quero permanecer exatamente como estou .... e Pronto !!!!




O coração sangrando de desejos e beijos,

aquela dor, aquela saudade,
tudo precisava ser efêmero,
mesmo sendo fevereiro.

A emoção precisava ser eternizada
como medula universal,
como brilho de estrelas,
como céu de amores,
pois fora batizada de todos os sabores,
revelada em todas as cores.
Pobre poeta, sempre sonhador,
não podia deixar o tempo ditar as regras,
pois, precisava levar seus desígnios
a uma viagem onírica,
desfazer sua bagagem de mistérios
e acomodar seus sonhos
numa imagem infinita.

Onisciente, prepotente até, tão louco,
brincou de “guru”, cigano, santo!
Viu, reviu, previu o futuro na suposição vertical,
mas desejou tanto amar, com alma, na horizontal.

Indiferente à margem dos labirintos,
descobriu o amor e quis mantê-lo vivo.
amava de amor... por inteiro,
embora estivesse só.
Pobre poeta,
Piedade para o amar de amor,
Piedade para o Pobre Poeta.

(Patrícia Zamberlan)
 



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